Estávamos os dois deitados na cama por cima dos cobertores em plena luz do dia. Eu descansava a minha cabeça no peito dele enquanto ele me acariciava os cabelos. Os meus olhos estavam vermelhos, inchados e cansados de ter estado a chorar. Estávamos os dois calados, o silêncio falava por nós. Eu acabei por dizer fazendo um grande esforço para conter as lágrimas:
Como é que fica o assunto dos filhos? Ainda os vamos ter?
A: Claro que sim. Ainda os quero.
Os seus braços pressionaram o meu corpo contra o seu unindo-nos mais.
E: Dois anos, certo?
A: Não precisamos de esperar tanto tempo. Podemos tentar agora. Se conseguires engravidar, eu tiro uns dias de folga para poder assistir ao parto. Depois volto para o Iraque até acabar a missão. E voltarei, voltarei para sempre.
E eu olhei para cima para ele e perguntei:
Prometes?
Ele deu-me um pequeno e meigo sorriso e respondeu:
Eu prometo. Podemos tentar agora... Não me importo. Estou disponível para tentar quando tu quiseres.
E eu e ele soltámos uma pequena e silenciosa gargalhada. Ele inclinou-se para a frente e beijou-me.
que lindo!
ResponderEliminarAdorei! *.*
ResponderEliminarEu sei querida, infelizmente.
Oh, que bonito *-* Agora fiquei curiosa com o que poderá acontecer depois! :b
ResponderEliminarmas a esperança é a última a morrer. e mesmo que eles nos façam sofrer nós amamo-los.
ResponderEliminarmuito obrigada, minha querida :')
ResponderEliminarPois, eu sei disso. E só aprendemos no fim!
ResponderEliminarEsquece rapariga, tens imenso jeito, estou sempre a espera do resto das partes!
ResponderEliminarADORO
obrigada, adorei o post!
ResponderEliminarNão tens nada que ficar, o que escreves é fabuloso! E isso é um facto... (:
ResponderEliminarque bonito :)
ResponderEliminartenho a certeza que um dia vais chegar lá. muito obrigada *